Ecos Do Tempo

Na jornada do tempo, eu te espero;

Na dança das horas, eu te venero.

Não preciso dormir até o fim

Para te encontrar no jardim.

 

Conduzirei um tempo de amar,

Como brisa suave a te acariciar.

Desvencilharemos do que nos prende

No instante em que a alma se estende.

 

Descobriremos, num último suspiro,

Um tempo que cicatriza o que é ferido,

Recuperaremos cada pedaço de nós

Em um abraço que cura e traz repouso.

 

Prometo, amor, te querer sem medida,

Até que o mundo não faça mais sentido.

E se um dia nos perdermos na estrada,

Certamente nos reencontraremos na alvorada.

 

Neste tempo de delicadeza,

Onde não há mágoa, nem tristeza,

Seguiremos unidos, em doce leveza,

Caminhando juntos na mesma certeza.

Sonia Maziero
Enviado por Sonia Maziero em 28/03/2024
Código do texto: T8029489
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