VENDAVAL
VENDAVAL
Como se não houvesse amanhã
O amor se apresentou e,
Em um desvelo desmedido
Aconteceu o impreterível.
Por tempo irrefletido
Fluiu o sonho inesperado e
A magia se fez presente
Sem saber o certo do incerto.
Como um vendaval o amor cresceu
E num rompante delirante crescia a ânsia
Dos desejos guardados à chaves
Dos encontros acobertados.
E como num passe de mágica
A energia em desbrilho ocasionou
Os encontros exíguos, e só restou
Os sonhos , que ficaram na memória.
Amarilis Pazini Aires