Horizontes do Amor

Nos horizontes do amor, onde o sol se despede,

Reflete-se a melancolia de uma paixão que cede.

Caminhamos na senda dos sonhos e desejos,

Onde o coração, às vezes, é feito de enleios.

No crepúsculo dos sentimentos, a filosofia se insinua,

Entre beijos e suspiros, a alma se desnuda.

Os amantes, como navegantes em mares incertos,

Buscam nas estrelas o rumo dos seus destinos abertos.

Reflexões dançam nas sombras da lua prateada,

Enquanto o amor, como poesia, é declamado na madrugada.

Oh, como são profundos os abismos do coração,

Onde se perdem, por vezes, os sonhos da razão.

Os horizontes do amor, como a linha do infinito,

Desafiam as certezas e alimentam o mito.

Num balé de emoções, entrelaçam-se os destinos,

Como folhas ao vento, dançando nos divinos.

Ah, mas a filosofia do amor é um tratado misterioso,

Onde as palavras se perdem, e o silêncio é precioso.

Na busca incessante por respostas no firmamento,

Descobrimos que o amor é eterno movimento.

Melancolia, como chuva suave, toca o coração,

Lembranças que ecoam na vastidão da solidão.

E no crepúsculo da saudade, o poeta se perde,

Entre versos entrelaçados, onde a alma se fende.

Horizontes do amor, fronteiras do sentir,

Onde a beleza se revela no amanhecer e no partir.

Que o poeta, na sua busca por rimas e razões,

Encontre nos horizontes do amor suas inspirações.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 12/11/2023
Código do texto: T7929991
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