Sem querer

Foi sim sem querer

E Olha pra mim

E Olha pra mim

Pra que eu seja eterno

Vire carnaval

Em fotografia

E ser intocado

e terrificado

Virar um pomar

De fome ancestral

Teu mar é serrado

Em beira do meu

O amor é cego

Da estrada pouca

Do lar que é carinho

Da casa caminho

Sair e voltar

Se sentir amado

Virar poesia

Eu Quero você

Se você quiser

Casa de morar

Lugar de deitar

Jeitinho só teu

E vai devolver

E retroceder

No como era antes

Só que diferente

Amor batucante