Desabafo.
Apanhei os restos que sobraram
Da saudade , todo dia tenho saudades talvez amanhã quem sabe, voaram não sobrou nada de mim
Que não chama saudade.
Tudo muda, nada absoluto, só cinzas no criado mudo, riscas do pensamento.
A trilhas ainda virgens,porque não caminhei em seus corpos
As cortinas continuam a bailar silenciosas nos compassos da minha insanidade
Se pelo menos o pendulo desafinasse em tortuoso aço, o ponteiro do relógio
Ou o mormaço da quentura
descortinasse sem braços
Qual nada, tudo e porventura uma
Loucura, nada mais,tudo só
Pensamento enferrujado!