OLHANDO ESSA SUA BOCA

segurei forte sua mão diamantada

aquela boca inabalada não tremia

uma luz de lazer azul na sua boca

leve como dente-de-leão me levou

num refúgio de sua cristalina alma

deitei em plumas macias de luzes

na macies de seu canto elevei-me

mergulhei nas chamas de tua pele

seus lábios eram orvalho cristalino

sem ter cede não parava de beber

Jorge Cunha
Enviado por Jorge Cunha em 16/08/2023
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