No Tempo do Amor

 

Solidão é noite e dia

Cada verso, um penar

Eu invento poesias

Se não posso te amar

 

Tamanha é a solitude

Tal o silêncio é mordaz

E me consome amiúde

Num apetite vorás

 

A madrugada é sem fim

O relógio é tão sagaz

Corre sem pena de mim

E marca as horas pra trás

 

Mas, enfim, você chegou

Com seu sorriso tenaz

E até o relógio parou

O tempo não conta mais

 

 

MARCANTE, Alexandre.

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Alexandre Marcante
Enviado por Alexandre Marcante em 03/06/2023
Código do texto: T7804841
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