Tempo tempo

O canto do tempo já não me segura mais, ficou para trás, teve fim, o vento levou, fez levantar folhas nos muros zangados, galhos da paineira a larva do vulcão sucumbiu nas profundezas do grotão.

Abri a porta do peito para o amor fluir,

plantei árvores e liberei pensamentos,

para absorver inocentes e punir culpados, reeducar e livres repensar seus atos.

Na inconsistência da vida caminhei

como se o mal não fosse me acontecer

acreditei na bondade dos homens

depois eu vi na difusa estrada o quanto errei.

Sorrir e brincar, cantar e alegrar, se puder, amanheceu o sol se abriu trazendo flores de novos e antigos amores a sonhar de novo com ideias renovadas a cultivar esperança.