BAILANDO SEM ALEGRIA
Vestida de seda no inverno da tristeza
Obrigada -me a perfumes que penetra serena
Das flores um baile triste pela solidão
Cintila íntimo em aflição
Reenova a primavera meu coração.
Surge as mudanças nas brisas crepuscular
Quando eu for embora na pétala sem perfume
De saudades vais chorar
Nódoa manusei no diário empoeirado
Nos ecos bailando impregnado.
Sem sentir meu cheiro encravado
A sorrir no olhar do silêncio da visão
É preciso viver o momento na força do perdão
Vento forte navegando pela menina
Que detalhe enfeita no alento que fascina.
Jey Lima Valadares, Salvador,09:17, 17-11-22
Jacó Filho
Poeta nobre das letras, mas uma vez como em todas as vezes me deparo com essa música maravilhosa deixada com teu perfume neste cantinho, obrigada pela linda inspiração poeta, enfeitou como um varal de flores perfumadas num belo jardim. Sinto me honrada com tua presença que enobrece com sabedoria nossos olhos. Deus nos abençoe sempre e bjinhos no core 😘
TRISTEZA COREOGRAFADA
Com semblante moldado pela dor, Corpo e fado dançam em sintonia.
Com tristezas que solfeja o cantor,
Sob a lua, que no momento sumia.
Deixando murcha, na lapela, a flor,
Que o cavalheiro sem graça exibia,
Com semblante moldado pela dor, Corpo e fado dançam em sintonia.
Tal se externasse o mesmo clamor,
Que a bailarina no ritmo contorcia,
Deixando murcha, na lapela, a flor,
Que o cavalheiro sem graça exibia,
Já que para si, não tinha mais valor,
E o belo sorriso aos poucos morria,
Tal se externasse o mesmo clamor,
Que a bailarina no ritmo contorcia,
Com tristezas que solfeja o cantor,
Sob a lua, que no momento sumia.