poesia moderna
você não sabe
mas acredita
que eu te encontrei
ali na parada
“que parada?”
você se pergunta
na parada da esquina
da avenida da saudade
na rua da amargura
no bairro da esperança
perto da outra avenida
do já te perdoei há tempos
que termina na outra rua
da vontade de te encontrar
pertinho do restaurante
só queria entender mesmo
atrás do bar calma, eu não mordo
tão forte
que dá direto para as vias
do meu coração
desse jeito
a gente de esbarra um dia
na calçada do acaso