ARTIMANHAS DO AMOR

 

Num desses dias você levantou
Tão fria,
A cabeça pegando fogo esqueceu-se
Das alegrias,
Teu sorriso não trazia simpatia,
Mas em teu rosto trazia marcas
Que não dormia inúmeras noites,
Teu corpo sentia dores como
De um açoite!

Levei-te ao encontro do meu peito
Para sossegar este mal-estar,
Acolhi tua cabeça em meu ombro,
Devolvi-te na cama devagar,
Minhas mãos circulou tua cabeça,
Teus lábios secos desviaram-se
Beijar-te!

Tentei as artimanhas
Dos apaixonados,
Como teia de aranha envolver-me
Ao teu lado,
Esquecer um pouco o tempo
E com você perder a linha,
Achar tua cintura, ter você
Todinha minha!

Até cair a noite já estamos
Tão molhado,
Teus olhos virarem estrelas
E nossos lençóis amarrotados,
A dor sumiu sem deixar um adeus,
Ficamos olhando a imensidão daquele
Céu e assim amanheceu!
















 

 


 

 

 

 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 24/01/2022
Reeditado em 22/09/2023
Código do texto: T7436153
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2022. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.