Gozo

É o clímax em ápice do êxtase

É o lapso em faces da síntese

É o brio contrário à hipótese

É o calor que espalha em metástase

É a mão que se julga pedante

É o dente que choca com o dente

É paixão que soou redundante

É prazer óbvio e evidente

É prazer óbvio e evitante

É paixão que soou reluzente

É o dente que choca constante

É a mão que se torna latente

É o calor que mantém-se no prazo

É o brio que brilha gostoso

É o lapso em faces do raso

É o clímax em ápice do gozo.

Harlen Ribeiro
Enviado por Harlen Ribeiro em 19/06/2021
Reeditado em 19/06/2021
Código do texto: T7282175
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