Vulnerável
Eu amo o homem comum;
Fora das fotos de revista,
Sem tolas armaduras;
Inesperada candura.
Eu amo o sensível poeta;
Que facilmente se derrete
Com filmes de amor;
Dono de externada dor.
Beijo roubado na chuva;
Sem máscaras ou luvas,
Coloca a mão na terra,
Sem medo de se sujar.
Toalha pedida no banho,
Sonhos de um mesmo tamanho...
Amo o homem possível;
O que não preciso inventar.