NA ESCADARIA PARA O PARAÍSO.

Sempre estamos tentando decifrar alguns enigmas que passam pelos nossos pensamentos, e que quase sempre nos deixam perdidos na escuridão, e que chegam só para nos causar aflição, e logo os sofrimentos se fixam como estigmas em aditamento, quando devaneamos com emoção a luz da consciência, pois cremos nas palavras que se agrupam quase em confidencia, através das respostas como uma providencia, até que venham nos carrear em certo momento.

É como encontrar um novo lugar para se esconder, e nenhum para discorrer para as perguntas. Não somos mais que uma agulha no palheiro, somos cordeiro em nume, uma gota em volume a mais na chuva, mas, não somos apenas um nome, e muito menos um numero, é preciso ficar no lado de dentro, sempre em estado de lume, e os nossos pensamentos dentro de sua composição, dos devaneios nascidos da comoção.

É como tentar imiscuir-se através do vidro de um espelho de duas faces, para estar a procurar dos disfarces, e da chave para abrir os portões do nosso sol, ao crisol dos reflexos ocultos que eu achei no caminho, feito um pergaminho, escondido num farol, que eu apenas não exoro entender.

Quero insuflar com desvelo as minhas velas com os quatro ventos, através do mar dos anos em um alento, com um movimento lépido, mesmo sem nenhuma provisão, pois é como um intrépido piloto em uma tempestade, em reação a finalidade de não deixar vestígios, assim como são os pensamentos dentro de um sonho em servilidade.

Escuto em melopeia todos os sons em diapasão, que afagam os meus ouvidos em línguas graciosas de sublimidade, e é preciso que se ouça com atenção, e a preciosidade da canção que irá chegar, aonde vai repousar o vento sussurrante, e as nossas sombras titilantes, ainda mais altas que a nossa própria alma a se escorvar.

E nessa minudência, enxergo com prudência, que há dois caminhos na escadaria para o paraíso, essa que nos acalma, e nos lava a alma em razão do que se fazem preciso, neste aviso que me é apresentado sobre os dias, pelos quais eles sentam e esperam em que tudo será revelado, dentro do tempo que foi por ti conservado, como se fossem sublimes melodias.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 08/04/2020
Código do texto: T6910193
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