Matemática no Olhar

Em um segundo, em um piscar de olhos a vida escorrendo pelos ralos do tempo, entrelaçada a própria existência por um único e real momento, um beijo sem sabor de beijo na emblemática matemática, querendo apressar, ofuscar e ocultar a química perfeita que pulsa no coração sublime de amor, iluminado e dilacerado no peito sentindo as dores e as amarguras das amaras da alma, na áurea de mais um tempo, vivendo e saboreando sem muito aprendizado o caminho do mesmo tempo. Na linha da vida cruza, cruzando encruzilhadas vazias repletas de espinhos no meio dos pedregulhos da vida, um beijo surreal escorre molhado e suculento nos lábios sedentos, secos amargos degustando o sabor ausente de seus próprios lábios, beijando outros lábios, no saciar da matéria se joga no nada no vazio da matemática, da química, da física, da geografia sem nem uma historia. Na doce e suave essência tentando ajuntar nas cinzas da vida, a doçura de amar, o amor encontrado muitas vezes na cama ausente das luzes vermelhas vividas das noites quentes e gélidas de paixão sem emoção, na praia da amargura augura, aos uivos no tempo, na madrugada solitária da estrada caminhando em direção de mais um encontro quente sem emoção, sem razão no vazio da vida, sem muito sentido amar a paixão ardente que na curva da vida, curva distante em outro tempo, em outro momento, vivendo sem essência, sem química, sem física, sem matemática, sem geografia e sem nem uma historia.

Talvez na emblemática física da química com e sem nem uma historia para a própria historia, sem geografia na química e na física da matemática da vida, seguir sempre adiante passos cansados corpo ausente separadamente da própria mente na loucura e na razão de amar tanto a loucura como também a razão, sem nem uma emoção nos passos rígidos e firmes da estrada seguindo em frente em direção ao próprio desconhecido da próxima curva, curvar com prazer sem medo de errar, errando e errante na estrada da solidão pulsando e amando o solitário coração, vazio repleto de amor por amar a doçura , a classe sem nem uma classe se joga na clássica classe da classe que no julgar dos olhos insanos da razão , capaz e incapaz mesmo de ver e ser em seu próprio jeito vulgar, rude e real de julgar dos olhos e dos sorrisos que reluz na face da multidão vazia, sem moção de si mesma. Pelegrino andante de um amor proibido, na abre-a inercia da paixão pela vida, deitado sobre as pedras e os espinhos pontiagudos da vida, perdido no caminho de amar em uma redoma , na ribalta do barco perdido em uma ilha desértica , no meio do oceano da paixão, tenta por entre os alisares e nos alicerces da vida alicerçar seus passos tortos no caminho, buscando seguir em frente , ate mesmo sem nem um destino certo, mais ao certo seguir em frente, saboreando a pequenez e a grandeza de cada momento num beijo que jamais será roubado, ate mesmo no abraço que nunca será doado, e o perfeito da questão, tentando sempre manter em perfeito equilíbrio , ate mesmo o desequilíbrio da vida , em perfeita sintonia com o sagrado e o profano,. O amor e o ódio em perfeita sintonia com o sagrado e o profano da vida, amar conectando sempre em um só sentimento, em um só pensamento o sagrado e o profano, no perfeito e no imperfeito de amar, na química, na física, na geografia, na ciência, na essência, na historia da matemática de amar a dama de luz que reluz em outro momento, em outra historia sem historia.

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 18/03/2020
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