Poesias ultrarromânticas VIII
A vida tem na atividade um tom
Ora pareço-me farto de um som
Que impele a vida para frente
Ou pelo menos para a frente de batalha
Que nos diga que essa mortalha
Possa estar permeada de uma esperança
Na já batida vida mansa
Não basta mais uma paz, isso cansa
Só me convença que te apraz
Esse amor voraz
E as armas hei de abaixar
Até os confins vou achar
Uma maneira de tornar mais verdadeiro
Às penas de um vínculo derradeiro