Meu homem

Meu homem.

Temo teu afago, teu carinho e tuas mãos,

pois és brasa.

Aclareia-me com os teus rubros sentidos,

teu ouvido em meu ouvido,

tua mão na minha mão.

Meu homem,

porque és meu mesmo,

e de ninguém há de ser.

como toda força de sentido,

com toda expressão de haver.

Meu,

em minhas mãos te entrelaço,

no teu corpo descalço,

e tua mente vazia.

nos teus rastros desenho,

pois sei que os tenho

e quero sempre mais.

Meu,

e acendes a chama

preparas a cama

e não leva-me, então.

Como fogo que acende

e depois se deprende

em meu coração.

Eu preciso ter-te,

Mas a paixão é brasa,

E o amor é água,

O amor acaba,

tudo que o vier a romper.

Mas para ti, meu desejo,

eu preciso dizer,

que amei,

como amam comumente,

sorrateiro,

descontente,

sem terras para deixar.

E se hoje, vejo-me em sonho,

é pelo que tu és.

e se amo,

e como amo,

é porque estás aqui.

Acordando-me todo dia,

e pondo-me para dormir.

Feita de drama
Enviado por Feita de drama em 14/08/2019
Código do texto: T6720090
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