Sob Medida
Tentou calçar a alma com um qualquer amor
Rebuçou seu sepulcro com cal
Queria seda pra ascender um qualquer favor
E se viu como num ritual
Tentou transparência
Ousou simpatia
Tangeu a indecência
Já não mais sorria
Feriu corações buscando a cura
Viveu emoções tateando a loucura
Tentou entender pra onde fora a alegria
Vestiu-se do mesmo em que não mais cabia
Rendeu-se cativa às reflexões
Por fim, emotiva, escreveu canções
Se grande ou pequena ela agora se fez
Concluiu que no amor todos têm sua vez.