ZALDA 1986 MORDI A LÍNGUA
ZALDA TÍTULO = Eu mordi a língua
Quando dentre quatro paredes
Onde por tantas vezes
Eu matei sua sede, eu declarei
O meu eterno amor, por você
Eu mordi a língua
Eu mordi minha língua
Dizendo... minha doce menina
Que você era nessa esfera
A minha fervente mina
E a minha sensível doce fera
Que ativamente ferve
Em borbulhas quentes de amor
Em uma fervente nascente
A minha formosa flor
O meu planejado jardim
A nobreza rainha do meu amor
Razão digníssima enfim
Prá existência de minha vida
O motivo sagrado
Por haver dentro de mim
Uma doce vivente auto estima
A flor divina do meu jardim
Eu mordi a língua
Quando revelei sem pensar
Os meus sagrados segredos
Mesmo tendo cravado no peito
O medo, em revelar a você
Eu mordi a língua
Quando você em observância
Dizia o quanto eu me amava
Profundamente
Eu procurando sem relutância
Fazer de você no mundo
A menina farta em fragrância
Prá viver com este vagabundo
Num solitário aprender
O que é o amor
O que é a paixão
O que é a vida
Na vivida emoção
Enquanto você procura
Apagar por apagar, sem censura
O meu nome feito homem
De suas entranhas de mulher
Um tanto quanto farpadas
Em momentos de escada
Que juntos vivemos
Hoje, se fazendo desilusão
Em estimado coração
Eu mordi a Língua
Título Eu mordi a língua
Autor Maklerger Chamas
Escrito em (LOCAL) Dentro do MEO PATACA
Data 11/10/1986
Dedicado à Zalda Meyre de Jeová
Registrado na B.N.B.