O passado não muda
Às vezes, a gente esquece
Memórias, que o tempo sepulta
Recordações, que o peito fenece
 
Tua lembrança é um rio sem fim
Como lágrima que deságua em firmamento
Um rio de dor, que corre em mim
Não conhece o mar do esquecimento
 
Quem dera fostes apenas um retrato
Neste triste cemitério de lembranças
Esta necrópole onde me mato
Um cadáver vivo em busca de esperanças...

 
Tarcisio Bruno
Enviado por Tarcisio Bruno em 15/12/2018
Reeditado em 15/12/2018
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