SUBJUGAR

Sabe, um dia alguém chorou,

mas não teve quem pudesse consolar,

as lágrimas um dia cessou

e mesmo assim, alguém podia amar?

As lágrimas, foram apenas a vontade de não estar só,

porém, na garganta sentia-se apertando o nó,

a angustia da perda que de tudo que virou pó,

não mais, nada mais, nunca mais só.

As vísceras ficaram espalhadas

e sobre ela acesas as marcas,

inverdade dita,

sobre ela maldita!

Beba comigo o cálice,

livra-me de mim mesma esse cálice!

Por que deseja então me subjugar?

Se apenas com minha morte desejas me amar!

Dedicado a Sunamita Salustino (Sunna Stark)

Judeu Yehudi
Enviado por Judeu Yehudi em 12/07/2018
Reeditado em 18/07/2018
Código do texto: T6388412
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