MÁRMORE
Te pedi para parar
Quando a luz bateu ai,
Seus cabelos a voar,
Vi sua imagem no céu
No infinito preto estelar
O prateado da lua
Cantando sobre sua beleza,
Como se te visse nua,
E se encantasse com tanta pureza
Tua visão é como viajar no tempo
É ver um artista em ação
A mão bate o mármore
O mármore bate no chão
És a verdadeira reencarnação
Vejo em minha frente Afrodite
Nascendo da espuma salgada
Trazendo para me devolver
Meu roubado, coração
A areia da praia parou
Como se só voasse ao seu balançar
Segurei sua visão por mais um segundo
Lhe dei a mão e pulamos ao mar...