A pele que habito
Esse mundo doente
Não age em forma coerente
Se fala de amar
Mas julga o irmão que não age feito cristão
Se fala da distância do amar
Mas não liga na hora da saudade para esse sentimento passar
Esse mundo incoerente
Os deputados roubando o diesel, a carne e ate a pele da gente
Ele me falava do amor
Mas na primeira oportunidade me crucificou
Em sentimentos escondidos o arrependimento o tomou
Eu prometi o amar
Na mais pura angústia
Acendi um cigarro
Na nossa sala de estar
Joguei gasolina em nos
E questionei sou seu amor ou seu Nero?
Sou seu amor ou seu Nero?
Transamos na rua, no banheiro do bar
Feito adolescente sem medo
Nos beco com exus gritamos a liberdade do nosso novo tempo
Esse mundo doente
Não querem a cura
Querem só crucificar toda essa gente
Na pele que habito
Tenho amor e frustração
Tenho relicario e muita canção.
Na pele que habito a tudo isso com sintomas e emoção.