Com todo o meu coração

Oh! Quão amado e doce és o amargo triste do feliz...

Tenho a rosa adentrando a cor e o amor da dor.

Vermelho és único, mas não me deixaram usar.

Usaste, usando e usaram o usado em uso do amor.

Dourados são os fios à reluzir o estrelar de um aprendiz...

Me perco no azul, tropeço no verde e fujo do negro em cor.

Tenho um branco vazio e vago tremor, nas cantigas à buscar.

Buscais, buscando e buscaram as buscas do amor.

Não consigo enxergar o meu amado e infeliz...

Tão roxo distorcido e carregado és o misterioso ardor.

Em amarelo a tonalidade dos meus olhos vão te ofuscar.

Ofuscas, ofuscando e ofuscaram os ofuscantes do amor.

Os cálculos em quânticos desafios à nada se condiz...

Prateados e inúmeros reflexos, quais vão somente se pôr.

Na marron terra molhada e escura, a emoção à me devorar.

Devoras, devorando e devoraram os devorados do amor.

Ventos suplicantes dançaram, quase impedindo por um triz...

Chuvas agnósticas se esconderam no agouro do meu clamor.

Abandonaste ardilosamente o meu todo sentir em te amar...

Amas, amando e amaram o amado amoroso do amor.

Tomo a tília por refúgio superficial da torta ansiedade em diretriz...

Adentrando no descanso sepulcral ao me esvair do teu amor.

Jaz o meu corpo na negra inquietude da escuridão.

Não posso mais o meu amor lhes confessar.

Acaso não saibas, te amei e amarei em meu extravasar.

Assim, tão inexorável és a minha dor nesta imensidão.

A dor do amor, tão somente sentida para ti...

Com todo o meu coração.