Rara e Divina

Que de beleza rara se fazia

minha amada coisa tão divina.

No amor que se faz verdadeiro

nota-se a eternidade.

De verdade então nutre-se o

amor que quando es de verdade

se faz por si só verdadeiro.

Oh graça que então do ato

de um riso nascia se como

um esplendor divino e belo.

E não havia então coisa mais

bela que ela.

Então pelos lábios fazia-se

doces e em cada traço uma

obra divina.

Faço então a toda vida o meu

coração a pertencer a ela.

Em sonhos fazia do meu mundo

o paraíso.

De louvor foi se tornando o

meu coração de amor.

Que de tão alegre a mim me

faz feliz.

Nos olhos via tal gloria que

de lindo fazia-se puros quanto

tão bonito o ato de ama-los.

Não só os olhos, mas também

a dona.

Cuja a beleza rara e divina me

soava como uma belíssima canção.

Então me restava a ama-la

como guardá-la no ato de amor

no fundo do meu coração.