Meu príncipe encantado

Quando eu era menininha

como num conto de princesa

na minha casa foi levado pela a vizinha

um menino que não esqueço sua beleza

Cabelos pretos encaixados

olhos verdes tristonhos,

como dois anjos ficamos encantados,

tínhamos muitos momentos enfadonhos.

Censivel, amoroso, e diferente,

uma infância glamorosa

crescemos juntos,ele prudente

me cuidava como uma rosa.

Seu nome era Nedi Quevedo

milhões de quimeras e querubins,

nossa vida era um bonito brinquedo

minha alegria não tinha fim.

Papai nos perdeu no laranjal,

a tadinha, a geada começava

depois de tantas choradeiras,

Nedi subiu na arvore e gritava

Finalmente,seus gritos foram ouvidos

fomos salvos já era noite,

congelados, abraçados,aos gemidos

meu coração teve um sentimento afoite.

Ficou homem, eu ainda menina,

cheirava a mesa que encostava seu suvaco,

meu amor desesperada anunciava a sina

desse gaúcho de bombacha e retaco.

Mamãe morreu, papai longe trabalhava,

e no quartel o Nedi servia,

sozinha em casa eu ficava,

meus olhos ardentes ele via.

então pediu para ser transferido,

eramos como irmãos,ele tinha medo da fofoca

foste embora,e fiquei com o coração ferido

cai no mundo feito por oca.

Com um mosntro me casaram,

uma barriga de grande desengano

quando me viste teus olhos choraram

e disseste, mataste um ser humano.

Seis meses depois,eu tive noticia,

na ponte do Guaíba ,morreste no rio

O carro jogaste com violência e malicia

deixando o meu destino mórbido e frio.

Sai peregrinando brasil afora,

teu espirito me acompanhando passo a passo

mas um dia não senti teu cheiro,fosse embora.

cai de novo,em triste fracasso.

Passou os anos e eu achei

um amor igual ao que tive por você

lembro feliz de um Nedi que amei

é como se um novo dia amanhecense.

Quando eu era menininha

como num conto de princesa

na minha casa foi levado pela a vizinha

um menino que não esqueço sua beleza

Cabelos pretos encaixados

olhos verdes tristonhos,

como dois anjos ficamos encantados,

tínhamos muitos momentos enfadonhos.

Censivel, amoroso, e diferente,

uma infância glamorosa

crescemos juntos,ele prudente

me cuidava como uma rosa.

Seu nome era Nedi Quevedo

milhões de quimeras e querubins,

nossa vida era um bonito brinquedo

minha alegria não tinha fim.

Papai nos perdeu no laranjal,

a tadinha, a geada começava

depois de tantas choradeiras,

Nedi subiu na arvore e gritava

Finalmente,seus gritos foram ouvidos

fomos salvos já era noite,

congelados, abraçados,aos gemidos

meu coração teve um sentimento afoite.

Ficou homem, eu ainda menina,

cheirava a mesa que encostava seu suvaco,

meu amor desesperada anunciava a sina

desse gaúcho de bombacha e retaco.

Mamãe morreu, papai longe trabalhava,

e no quartel o Nedi servia,

sozinha em casa eu ficava,

meus olhos ardentes ele via.

então pediu para ser transferido,

eramos como irmãos,ele tinha medo da fofoca

foste embora,e fiquei com o coração ferido

cai no mundo feito por oca.

Com um mosntro me casaram,

uma barriga de grande desengano

quando me viste teus olhos choraram

e disseste, mataste um ser humano.

Seis meses depois,eu tive noticia,

na ponte do Guaíba ,morreste no rio

O carro jogaste com violência e malicia

deixando o meu destino mórbido e frio.

Sai peregrinando brasil afora,

teu espirito me acompanhando passo a passo

mas um dia não senti teu cheiro,fosse embora.

cai de novo,em triste fracasso.

Passou os anos e eu achei

um amor igual ao que tive por você

lembro feliz de um Nedi que amei

é como se um novo dia amanhecense.

DIANA LUIS
Enviado por DIANA LUIS em 15/10/2017
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