Teu Sândalo.

Disperso-me sobre o teu sândalo

Nas diversas partes do seu corpo

Cicatrizando-o com meus dedilho

Cravando minha alma na sua.

Pois amparo suas coxas nas minhas

Tocando seu ventre escandalosamente

Dando-lhe o desespero do orgasmo

Mordiscando teus seios com as mãos.

E simplesmente desnudo e provocante

Olho nos teus olhos com tranquilidade

Mordendo sua língua com desespero.

Pois, assim, nus, de ares pro mundo

Ante aos ébrios anjos poéticos

Minha vida, ômega no seu espírito.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 12/10/2017
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