Erva no éden...

“O segredo da vida consiste em recusar qualquer emoção que não seja

conveniente”

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Oscar Wilde - - - - - - #

Oh! Soberbia de Julieta toda amante!

Buscando ouro nos nichos do prédio

e outras máscaras mui além do tédio...

Que venha, ave e avatar comediante.

Ali, o amor cantado em verso e prosa

desde a invenção da preta penicilina,

tal a jogatina entre menino e menina

no éden de ervas, estipes e rara rosa.

Romeu ao rumo dos lírios continua

ébrio-de-amor no cálice abraçado...

neste horto obscuro de várias luas.

Lua pra que te quero! Nesses mares

dos amares... lugar já tão cobiçado

à revelia de vira-latas em Valadares!

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Vamo que vamo Fhera! Pois, vez por outra há uma balsa-babélica à deriva nas profundas dos mares, oxalá! também babélicos. Grato pela presença irmão, a labuta continua entre odes e orações pela paz, amizade e o bom senso entre o ente humano, valeu gran Carioca!

_ Passando de asa delta, brother, e jogando no seu quintal esses catorze versos... forte abraço, grande Gilberto Oliveira!!

***FUMAÇA DA LUA MORTA***

Pelos cantos o amor na lua morta

Atrai as nuvens que a tristeza embaça,

As nuvens de que falo são fumaças

Do pensamento rude que se entorta!

O Paraíso reflete a Vida e Amor...

Oras! O coração que se sabota

Felicidade própria assim embota

Pela força recôndita da dor!

E à noite o plenilúnio embaçado

Apresenta-se ao céu dos desgraçados

Que se afogam nos mares dos amares...

Posto que neste mar, bem da verdade,

Quem prega o amor sincero em realidade

Respeita o próximo em todos os lares!

- - - - - - - - - - Ótima continuação dominical, Fera!

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Então Erivas! Do jeito que vai a cousa não vai sobrar um só pedaço da lua pra se contar a estorieta de São Jorge matando o dragão... entendeste? Rsrss... O picadeiro é todo seu, fique à vontade! Grato pela força, abraços!

*** LUA MINGUANTE ***

Oh, infeliz Julieta suspirante!

Por que buscais pérolas junto aos porcos?

Retira tua máscara, mostra a cara

Cara de lua, ora, minguante!

Esqueceste da Rosa de Hiroshima

Que sem dó assassinou a menina?

Despe-te desses sonhos _belos fantasmas!

Dum Romeu que aos céus bateu as asas...

Esquiva-te das emoções inconvenientes,

A lua se faz nova para o poeta

Mas a ti, só resta o sol poente!

"ah, pra completar toda prosopopeia

iremos de charrete à lua, eis a meta...

só doudo não adentra nessa epopeia!"

- - - - - - - - - - Caro poeta, já falaram de lua nova, lua cheia, lua morta, lua esfumaçada, resolvi bagunçar tua página com a lua minguante. Abraços.

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Sempre é um prazer em recebê-la neste penhasco Mardielli! Vamos lá poetisa às asas da imaginação pela arte, amizade e o bom senso entre o ente humano, sempre em controvérsias bobas no dia a dia... grato pela força, abraços!

*** LUX LUNAR ***

Tão longe, distante, quem dirias...

Na contra mão, esse sonho perdido.

Ah, quem dera! Se no romper de cada dia

Entre as cinzas, surgisse lua nova!

E dentre as faces que se escondem

Ainda surgisse um Romeu e uma Julieta

Maior prova de amor entre os mortais

Reinou entre o ódio e o desamor.

Entretanto, oremos...

Antes, todos os males e dissabores...

Como antídoto, contra os malignos corações

Das máscaras negras, no sol da meia noite

Das bruxuleantes ondas das tentações.

- - - - - - - - - Mas poeta, não entendi nadinha rsr!! Bagunçando sua página!! Abração

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É um enorme prazer Luiza! Fique à vontade no palco central do meu penhasco. Quem sabe poetisa? Nesse universo poético sempre haja alguma lua cheia de volúpia apesar das sombras e assombros na (in)finitude do cosmo. Grato pela força, abraços!

VOLÚPIA...

Queimado todo o estio

Lume que toda chama

O suspiro bem ardente...

- - - - - - - - - Luiza De Marillac Michel

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Congestionamento pra chegar ao meu penhasco? Gostei dessa Yeyé, rsrss... Mas, vamos ao que interessa: eis o palco ao seu inteiro dispor! Grato por vossa força, seja sempre bem vinda poetisa!

Aproveitando o escuro do salão

Julieta e Romeu a sós, abraçados

Máscaras atiradas sobre o chão

Combinam um encontro já marcado

Sempre esta mesma lua como outrora

E a cotovia amiga dos amantes

Únicas testemunhas desta história

Que acontece no agora, assim como antes

- - - - - - - - - Nobre Amigo Poeta, teu soneto ficou fantástico. Desculpe a demora para chegar no teu penhasco. Tinha até congestionamento...rsrsrs. Adorei tua poesia de amor. Inspirou muitos poetas. As interações estão maravilhosas. Aplausos Mestre Alado! Abraço, amigo poeta.

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Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 22/09/2017
Reeditado em 27/09/2017
Código do texto: T6121883
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