PLATÔNICO
Olhos que amam sem falar.
Ansiedade que arquiteta
Amores e desenganos...
Quantos corações feri sem saber,
Só com o olhar?
Isso soa nostálgico...
Quantos beijos, quantas carícias
Foram desperdiçadas,
Por causa de minha ansiedade?
Isso soa trágico...
Quantas lágrimas derramei
E quantas mais ainda estarão por vir,
Por tanto amar descontroladamente?
Eu te amo. Isso não vou negar.
Esse egoísmo perdura por anos e anos
Em minha vida,
Onde só consigo enganar a mim mesmo.
Gostaria que a primeira pessoa
Do pronome "EU" fosse preenchida
Com todo amor reciproco do mundo,
Pois sou sincero em querer isso.
Pois amante sou
Longe do teto seguro da razão.
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