NADA SOU

Tenho andado meio que sem rumo,

um enfado tornou-se a vida,

assim que descobri, logo em mim

a tristeza me fazendo presa de si!

Logo eu, tão feliz, alegre até mesmo,

fui ficar assim, olhando sem nada ver,

escutando sem nada ouvir

e, pasmem, vivendo sem nada ser!

Sim, eu sou nada, um chão de estrada

onde todos passam se falam

e nunca me veem,nunca se abaixam

a colher um ramo neste chão cansado!

Sou lágrima que não cai,

história sem fim,

amor que se esvai,

e sei que pra todos

eu sou assim!

Eugênia L.Gaio-05/08/2017

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 06/08/2017
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