Os vulcões e o amor.

Os vulcões serão sempre vulcões.

Mesmo calmos.

Mesmo calados.

Mesmo inativos.

Mesmo sem parecer.

Mesmo se forem considerados sem risco eruptivo.

Serão sempre vulcões. Carregarão sempre em si o nome e o perigo de vulcão.

Assim também é o amor.

Mesmo calmo, inativo, sufocado, calado... quase morto... continua sendo amor.

O vesúvio era apenas um monte de um vulcão inativo que, por um capricho de Deus, eternizou a cidade de Pompeia.

O amor pode ser um vulcão inativo esperando um olhar para entrar em erupção e transformar um segundo em uma eternidade dentro de nosso peito.