CONTRIÇÃO

Perdoa-me a hora arranhada

no teu silêncio,

a dor provocada e insensata

na tua garganta,

que deixou os sons de luz

se perderem!

Perdoa-me os olhos vermelhos

das tuas noites choradas,

as faces desbotadas nas tuas

angústias,

quando eu sorri sem penúria!

Perdoa-me por meu amor

insano, que a ti desejou

rasgando-te a alma,

ferindo com calma

o delicado sentimento,

que a mim, me dedicaste feliz

e neste momento quem chora

sou eu, nesta contrição, infeliz!

Eugênia L.Gaio-07/07/2017

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 09/07/2017
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