Abrigo
Que passe a noite, meu bem
Que passe o dia
Nunca alivia... Então, vem!
Teu voo passa, nego-me ao dia
Que passe o tempo, choro
O som, a chuva densa
A luz de outros olhos ignoro
A impaciência é imensa...
Eu passo longe
De ver passar
O amor que é teu
Te vejo voltar!
A dor passa, fica a beleza
dos sonhos vivos
quando se tem delicadeza
pra desfazer os nós nocivos
Destrua as mágoas
vem comigo, ainda vivo contigo
Guardei as alianças
Ainda sou o amor abrigo