Mãe Eterna

MÃE ETERNA

Alegria não é tocar Ivete no clarinete

Isso é um prazer

Que tem o ‘p’ do verbo passar

Alegria é sorriso

Sorrir e só rir

Desse ‘s’ que lembra saudade

Saudade da infância,

Dos circos e intrigas,

E da escola

dos primeiros anos

Até do videogame antigo,

Das horas e horas jogando

E do maldito tempo de castigo

Alegria é ter alguém para chamar à noite,

Fofocar nas tardes,

Compartilhar o dia

Ser alegre é ter companhia,

Um outro par de pés

Para caminhar nas calçadas

E longas estradas da vida

Para deixar pegadas

na areia da praia,

da praça, do thermas

e do quintal

Alegria é ter vontade,

Fazer um bolo bem gostoso

Com sabor de cenoura

E cobertura de chocolate

Por isso eu disse:

Alegria não é tocar Ivete no clarinete

É ter alguém para ouvir

Ter alguém com vontade

Alguém que sorri

Sorri de verdade

E verdadeiramente faz de si

A melhor amiga

Que um filho precise

Ser alegre é ter companhia

Alguém pra falar, chorar,

fazer miojo com molho tarê

e passar a tarde com você

Alegria é ter mãe, terna companhia

Dona dum mesmo ‘a’

Do velho verbo amar

O amor de ontem,

hoje, amanhã

Que governa na terra

do meu coração

O amor de uma mãe eterna

Para sempre feliz,

Para sempre bela

Esse amar que é só dela

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*: Especialmente para a minha mãe. Um ser feito de amor.

Este poema foi feito neste ano.

Conjuntamente, estarei postando um (Mater) feito em 2015.

Feliz dia das mães!!!!!

Caio Varalta
Enviado por Caio Varalta em 14/05/2017
Reeditado em 14/05/2017
Código do texto: T5998702
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