Meu abismo de felicidade

Misturar-me ao teu corpo e tua alma

Pedir-lhe calma, quando a noite ainda era escura

Vislumbrei a lua espelhada em teus olhos

E verti lágrimas de surpresa..

Pedir-lhe calma...

Quando o desespero já exalava o cheiro

De uma flor sedenta por nascer-amor

Depois assistir a insistência do vento

Bater a janela como quem batia

O pulsar do meu coração

Misturei tuas mãos ao meu rosto

E senti o gosto do teu carinho em minha alma

Então invadiu-me o teu Amor

E pude sentir o rancor da tristeza

Por não suporta a beleza do teu sorriso

Eu que jazia inerte ao precipício

Me joguei definitivamente em teus braços

Edgar Souza
Enviado por Edgar Souza em 12/04/2017
Código do texto: T5969008
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