BARQUINHO ANCORADO


No barquinho ancorado
Eu fiquei a contemplar
A serenidade das ondas
E a inquietude do mar!

No barquinho ancorado
Naveguei na solidão
Contemplei gaivotas tristes
E me perdi na imensidão!

No barquinho ancorado
Eu gritei para o pescador:
Salva-me da tempestade
E da ausência de amor!

O velho barqueiro sério
Lançou a rede ao mar
Jogou nas águas revoltas
A carência e o medo de amar!

No barquinho ancorado
Eu esperei o luar
Noite alta lua cheia
E segredos a revelar!

No barquinho ancorado
Eu entrei para sonhar
E de repente o meu navio
Num porto foi ancorar!

E no meu barquinho ancorado
Meus medos vou enfrentar
Que venham nuvens espessas
Eu quero mesmo é navegar!
Regina Lúcia Pinto Rangel
Enviado por Regina Lúcia Pinto Rangel em 24/03/2017
Reeditado em 24/03/2017
Código do texto: T5950466
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