Nas entrelinhas do olhar

Em tempos modernos

A poesia não se cala

Resurge de mansinho

Enquanto o poeta fala

Fala de coisas boas

E coisas ruins, mas

Não morrer a poesia

Que está em mim

Nas entrelinhas do olhar

Vou versejando sem parar

Em cada verso uma história

É a poesia que revigora

Não guarde tristeza

Nem alimente o ódio

Sirva-se de alegria

E recite poesia