Como Fazer Amor XLI

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Não sei escrever o amor que sinto

Tão pouco pintá-lo em tela – abre-me o peito

Gestos dormentes que me caem dos braços

Braços que te ladeiam no conforto do corpo

Corpo confirmado no sangue gerado, amor!

Mutilas a alma, desnudada virtude

Segues noite dentro, vontade que funde

Olhares cegos que penetram nos meus

Vida que se exprime fitando os céus!

Nas línguas que se enrolam – “Je t'aime”

Romanticismos exaustos,

- Exploramos nas mãos, fartos seios…

Na troca proibida de gemidos e beijos!

Anoitece nas sombras que pairam no tecto

Entre a prisão desejada das tuas pernas

E a liberdade concedida pela roupa

Que dorme espalhada no chão…

@Alberto Cuddel

#ComoFazerAmor

Alberto Cuddel
Enviado por Alberto Cuddel em 18/02/2017
Código do texto: T5916725
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