SUMIÇO
Numa tarde de inverno
A rua estava deserta
O vento entrou com fúria
Encontrou a porta aberta!
Vasculhou os meus pertences
E levou por crueldade
O retrato já sem vida
Mas era um amor de verdade!
Gritei! Implorei e desisti
E o vento se acalmou
E eu ainda atônita indaguei:
Por quê minha foto levou?
Um silêncio tenebroso
Envolveu todo o meu ser
Do meu passado agora
Não sei o que vou fazer!
No álbum que juntos fizemos
Fotografamos a cerejeira em flor
E o pardal serelepe
Brincando com o beija-flor!
E sem amor e sem retrato
A memória vai esquecer
Do nosso primeiro encontro
Quem me dera enlouquecer!
Serei de hoje em diante
Uma andarilha por amor
E ei de achar o vento
Para amenizar minha dor!...
Numa tarde de inverno
A rua estava deserta
O vento entrou com fúria
Encontrou a porta aberta!
Vasculhou os meus pertences
E levou por crueldade
O retrato já sem vida
Mas era um amor de verdade!
Gritei! Implorei e desisti
E o vento se acalmou
E eu ainda atônita indaguei:
Por quê minha foto levou?
Um silêncio tenebroso
Envolveu todo o meu ser
Do meu passado agora
Não sei o que vou fazer!
No álbum que juntos fizemos
Fotografamos a cerejeira em flor
E o pardal serelepe
Brincando com o beija-flor!
E sem amor e sem retrato
A memória vai esquecer
Do nosso primeiro encontro
Quem me dera enlouquecer!
Serei de hoje em diante
Uma andarilha por amor
E ei de achar o vento
Para amenizar minha dor!...