Na simplicidade de um poema...

Na alma apaixonada do poeta,
Esconde um amor que se traduz,
No pranto que desliza em hora incerta,
Banhando a face, tão desnuda e descoberta;
Do semblante à procura de uma luz;.

E essa busca tão infinda e cansativa;
O persegue todo dia na jornada;
Coração, tão insano me aventura
Nesta história, linda, leve, nua e crua,
Em que chega agonizante ao fim da estrada...

Se soubesses como vivo a te sentir;
Teu sorriso, teu olhar, tua ilusão;
És a minha esperança no porvir;
És aquela que preciso assumir;
Linda minha, dona do meu coração...

Ah, mas teu olhar não me alcança;
E assim não percebes o quanto te amo;
Se pensasse e me visse como te vejo;
Cobriria minha alma, sentiria meu beijo;
Ouviria teu nome, que em sonhos eu chamo...