DEIXAR DE TE AMAR, NUNCA

Como, quando e quanto te amei

que,de mim,esquecer consegui!

O telefone desligado deixei,

o arroz a queimar permiti,

os sapatos trocados,a rua saí

sem perceber-me o pensamento em Ti!

Rimei os teus com os beijos meus,

se rica ou pobre foi a rima não sei,

se trova, conto ou crônica e poema,

nada disso tornou-me mais amante!

Trovei musicas e cantei trovas

e os sentidos todos em prova!

Troquei as noites pelos dias,

o almoço pelo café.

as ruas curtas por longas vias,

horas de crença por minutos sem fé

e revelei-me ao mundo

uma mulher que a mim confundo!

Posso, acordada, sonhar,

dormindo, caminhar,

morta, vivenciar,

viva morrer e abandonar

o rumo, mas nunca a ti

vou deixar de amar!

Eugênia L.Gaio-11/01/2017

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 11/01/2017
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