MENINO


Ah! Menino
Quão demorada foi a tua volta
O ingrato relógio me ludibriou
Fez-me esperar sem dar esperança
Quase que meu coração
Não mais suportou!

As lágrimas caíam lentamente
Deixando um sulco de profunda dor
Eu estava triste e tão solitária
Querendo ser alada como um condor!

E de repente aporta no cais
Um barquinho frágil com um marinheiro
Eu quase sem fôlego acreditava
É o meu menino, o sonso, o forasteiro!

Não, não era verdade eu me enganei
Foram os olhos d’alma que me fizeram ver
O meu eterno e único namorado
Aquele homem que me fez morrer!

 
Regina Lúcia Pinto Rangel
Enviado por Regina Lúcia Pinto Rangel em 11/01/2017
Reeditado em 13/01/2017
Código do texto: T5878823
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