Válvula de transgressão

Hoje, meu corpo gira na órbita de um outro corpo.

Transgredida na imaginação perpendicular

Da igualdade surreal.

Alastrando em cada ponto de partida

Na deixa unitária que se rompe a cada toque.

Entre o suor e o beijo molhado,

Acende-se uma vela rosa que queima e arde,

amarrotando o desejo e a repulsa

Que existe em cada ser.

Fictícia erupção do possuir.

Nicole Ventura
Enviado por Nicole Ventura em 20/12/2016
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