ERA SEM SER
Era real sem ser lógico
Passageiro, mas infinito
Era profano e apostólico
Surgia no silêncio do grito
Era um sonho impossível
Numa realidade palpável
Os olhos tornava invisível
Proibido e também amável
Não tinha o toque do corpo
Só tinha o encontro da alma
Os princípios deixava-o morto
Dúvida que levava ao trauma
Está sufocado mas é vivente
Onde o pensamento o acolhe
No uno coração ou na mente
Onde água da saudade molhe