Queimaduras
Despi-me mais uma vez do amor alheio
Do achar dominante
Das dores que vieram de brinde
E das alegrias temporárias
Queimei as facetas que guardava com temor
Hoje não cabem mais
não queimam
nem apagam
Estão cinzas, secas e ainda no varal
Esperando que o vento bata forte
Para fugirem,
voarem abertas ao céu.
Que o Adeus as tenha.