Te vejo menina

Às vezes olho para ti, como se vê o mar, majestosa, livre, imensa e poderosa.

Depois te vejo com a fragilidade de delicada rosa, da indefesa crisália em Sedas.

Da ainda doce menina que sonha e se ilude, que joga, que imagina, que ainda reza.

Que curiosa e temerosa entre as cores de batom e sombras

Aquela menina que de pouco a pouco, se torna mais amiga do espelho,

Que fixa nos detalhes de seu corpo. que também gosta dos aromas de perfumes e essências.

Mais aprecia e agradece, o cheiro da chuva e o cheiro da aurora e da tarde.

Que gosta da carícia, das Sedas e rendas,

Mais conserva em sua bagagem a sua fita de menina e sua escova de cabelo.

E através do teu olhar, onde terna e forte se paira a tua alma,

Posso ver nascer o sortilégio da Incipiente chama da tua magia

Olho as jóias de teu cabelo, misteriosa e selvagem.

Olho para a mulher que sairá entre os seus caracóis.

E vejo seus lábios trêmulos que guardam os suspiros

De um amor, talvez não tão distante...

Vil Becker
Enviado por Vil Becker em 31/07/2016
Código do texto: T5714799
Classificação de conteúdo: seguro