CÚMPLICES
Em lençóis de seda rubra acetinada
repousa a cândida alma saciada...
Ao lado, os solitários brincos de brilhantes,
cúmplices das juras dos amantes.
No calor do ninho ainda em desalinho,
a imagem, a voz, o cheiro, o carinho...
Fogo que arde, queima e assanha,
paixão e desejo gravado nas entranhas.
Oh! Cândida alma sobre a seda,
mantenha desse fogo a labareda,
cúmplices serão de outros instantes,
os teus solitários brincos de diamantes.
Suzana França
19/06/2016
(Poema criado em junho/2016 como interação)
Segundo Poema para o Sarau