Sons da Alma
Direção
Direção ao seu amor
Tão pleno quanto a sua pureza
Que faz dentro de mim
Acordar um vulcão que há anos
Dormia na perdição
Da infâmia escuridão
Aglomerado pela ilusão
Sem a exclusão da solidão
Que tortura meu coração
Sem a compaixão com seu perdão
Para revigorar uma paixão
Que faz o amor festejar no coração
Convidando a felicidade que sem a
Honestidade não perdura no martírio que
Seria viver à vida sem sua tão iluminada luz.
Excluo
Excluo de seu coração
Todo o lodo de ódio acumulado aí
Devido a tempestade de ilusão
Que a trancafiou na imensidão
Da temida exclusão
Encaminhada pela perdição
Devido há uma ilusão
Que fez do coração,
O recinto da solidão
Que com um meticuloso silêncio
Torturou minha alma que junto à sua até ao céu ia voando
[...]
Para que em questões de poucos segundos,
Fosse abaixo do chão com o golpe de uma insana ilusão.
O Cidadão
O cidadão que aqui reside,
Que mora numa favela,
Que não se mete no crime
Que é o caminho da disgraça,
O mundo de ilusão
Que sempre o mete numa confusão
Sem nem mesmo entender como tudo iniciou
Quando na verdade tudo se procede de maneira errônea
À partir do aumento ezacerbado
De um turbilhão de contas e favores ao governo
À qual tanto cedemos um diamante à qual abandonam
Feito casca de banana para que os detrás se arrebentam ao chão,
Chegando a delirar neste martírio de lama
E desgraça.