NO PROFUNDO CÉU
A noite é nua
Sou tua
Brilha num mergulho
Escuta noutra alma
Na cama que escolhi
Dentro de ti.
A minha mão treme se insinuando
Eu morro na boca sem voz
Meticulosamente na amorosa Rosa
Em perfume um porquinho de índia selvagem
verso sangue latente
Despido-me ardente.
Na sua mão a segurar a Rosa
Adentro o fogo quero ser amada
A delícia de luzir abriu em cada peito
A relva entra pra matar minha sede
A luz engolia com voracidade
A eternidade não está longe das fontes
Teu corpo se derrama
No meu corpo em chama.
15:31**Itagibá**Jey Lima Valadares**19-03-2016