O Regador Vetusto Philial

Se a flacidez importa

depois de somas

de trezentos e alguns sessenta

a chave ligará ao motor

sensação seria

em nostalgia de escola

E seus desejos de cardápios

venho a inventar semanalmente

ansiosa esperar pelo teu ócio

o despertar de alguns novecentos

músculos

As caminhadas, o segredo

o ego de andar de chuvas

é o mesmo ao apertar

a sua mão

que não se encontra

em tal dimensão

Mas quem se importa

o vigiar por trás de plantas

um beijo nos retratos

os pãezinhos de manhã

reforçam o prato

o regador vem de lágrimas

O cinza que tanto cita

é maciado em emaranhado

de tuas rugas

gosto quando o acontece

de frente a frutas.

Douglas De Carvalho
Enviado por Douglas De Carvalho em 16/12/2015
Reeditado em 16/12/2015
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